A aquisição da maior reserva de urânio do Brasil, localizada em Presidente Figueiredo, no Amazonas, pela China Nonferrous Trade Co. (subsidiária de uma gigante do setor mineral da China), marca um movimento estratégico de grande impacto. A reserva, que tem potencial para fornecer urânio e outros minerais valiosos como terras raras, nióbio, tântalo, estado e tório, é um recurso crítico não apenas para a produção de energia, mas também para a indústria de alta tecnologia, como a fabricação de energia foguetes e turbinas.
O urânio, principalmente, tem duas aplicações principais: enquanto a maior parte do minério é destinada ao setor de energia nuclear , uma pequena parte é usada em tecnologias militares. A mina do Pitinga , operada pela Mineração Taboca e agora de propriedade da CNT, é considerada uma das mais ricas do Brasil, ainda que o governo brasileiro não tenha realizado pesquisas oficiais sobre todo o potencial da reserva.
Esse negócio, fechado na madrugada do dia 26 de novembro, foi rapidamente divulgado nas bolsas de Pequim e Lima , o que reflete a magnitude da transação. Além disso, a venda de urânio para a China coloca a reserva como um ativo estratégico em um mercado global cada vez mais focado em minerais críticos .
Esse cenário revela o crescente interesse da China por minerais essenciais para o seu desenvolvimento industrial, enquanto o Brasil se vê em um momento de transição, com recursos valiosos vindos do país para alimentar a máquina tecnológica global.
— Indústria Flix News
Fonte: bncamazonas